quinta-feira, 29 de abril de 2010

Magia negra aka coluna do ghetu

Boas

Sou o Gonçalo Sequeira, para quem não me conhece a única coisa de jeito que fiz até agora no magique foi ser "suplente" da team nacional do ano passado e este ano ganhei 1 ptq.

Esta vai ser a minha coluna vou escrever sobre os mais diversos assuntos desde de entrevistas , reportes , do meu testing etc.
Vou tentar escrever 1 artigo por semana mas não prometo nada.
Nesta coluna não esperem um português prefeito já que vivo em África e só sei Angolano.

Hoje vou escrever um pouco sobre o meu testing para o próximo PT , sei que provavelmente não será muito interessante escreve sobre um formato que em Portugal não vai ser jogado mas é o único formato que tenho jogado agora .

Ainda não vou falar de draft porque ainda não draftei o suficiente para dizer coisas acertadas.

Vou falar de bloco que é o formato que tenho testado mais.
Já tentei fazer varios decks funcionarem mas sem muito sucesso, fiz mil decks diferentes muitos deles tentavam aproveitar o Vengevine com kor skyfisher mas não deu muito resultado pois o deck era espancado por vampiros que para quem não sabe é um dos melhores do formato ao contrario de t2.

Como o PT vai ser provavelmente o unico torneio grande de bloco ( sem contar com os mocs no mtgo) temos pouco informação sobre o metagame.

Pre-roe temos 3 tier1s
Vampiros
GRU ramp
UW control

Com roe este 3 decks continuam fortes , ainda não apareceu um deck MUITO bom com roe apesar de monogreen eldrazi ser bastante consistente.
Para um trial da magic-league(onde testo online) fui com a seguinte lista de uw control feita por mim acabando 6-0 no trial.
2 Scalding Tarn
3 Halimar Depths
1 Tectonic Edge
5 Island
2 Marsh Flats
5 Plains
3 Sejiri Refuge
4 Celestial Colonnade
3 Sphinx of Lost Truths
1 Sphinx of Jwar Isle
4 Wall of Omens
4 Jace, the Mind Sculptor
4 Spreading Seas
4 Cancel
3 Deprive
4 See Beyond
4 Day of Judgment
3 Journey to Nowhere
1 Into the Roil
sb
1 Journey to Nowhere
1 Into the Roil
2 Dispel
2 Spell Pierce
3 Luminarch Ascension
3 Kor Sanctifiers
3 Pitfall Trap

No seguinte trial de bloco outro jogador com esta mesmo lista ficou em 2ºlugar , eu tambem joguei de uw control nesse trial mudei algumas coisas como meter Treasure Hunt em vez de see beyond pois este compra realmente cartas e meti Guard Duty em vez dos journeys.
Acabei 1-1 perdendo para um mirror , mas ele tinha Calcite Snapper que basicamente me derrotou nos 2 jogos.
O melhor match deste deck é sem duvida aliados , tendo um match equilibrado para vampiros e UB control. Os piores são mesmo o mirror e ainda não testei contra UGR ramp mas penso que o match será favorável para o jogador de UGR.

Espero que tenham gostado da minha pequena abordagem ao metagame de bloco , outras surgira com mais detalhe

Até para a semana ( ou até sabado para quem for ao regional de linda a velha )

Gonçalo Sequeira

Consuming Vapors in Today Standard

Ora bem, olhando para a carta, qualquer pessoa diria que é uma boa carta e até que é "brutal" contra aggro e assim.
Ora depois de muitos testes, e com muita pena minha, temo que a carta não seja o que é preciso, pelo menos no meta actual, para combater todos os aggro e midrange decks que por ai andam, isto deve-se a dois ou três factores:

-Os decks actuais, ou são demasiado rápidos para um kill spell de 4 mana que lhes permite escolher o bicho mais fraco ou até um mana bug..
-Ou têm criaturas que não se importam de ser sacrificadas (sprouting thrinax)
-Ou têm bichos que batem e vão para o grave.

Depois de testar intensivamente (leia-se 5 ou 6 jogos no mws) cheguei à conclusão, que por um investimento de 4 manas não nos podemos dar ao luxo de deixar o oponente escolher qual o bicho que sacrifica.

Em contrapartida, quando este spell é bom, então é mesmo muito bom! E porquê?
Ora bem, imaginando que estamos a jogar por exemplo de Esper Control, e varremos a board no 4 turno com uma colera; o oponente vai no turno a seguir baixar, em principio, a sua maior ameaça, para continuar a manter pressão (a não ser que ataque com manlands), ora no nosso turno, fazemos Consuming Vapors e para além de ganharmos alguma vida, mantemos a board livre ganhando provavelmente um Time Walk, porque só se o oponente for muito fraquinho (Boggle Style) é que vai baixar outra criatura..

Resumindo, a carta é boa, mas não para o ambiente actual.

Cumps,
Master of The Universe

Regionais - RB Deck Wins para os Regionais by André Mateus

Antes de mais, gostava de me voltar a apresentar, o meu nome é André Mateus, muitos de vocês conhecem-me por Boggle, outros conhecem-me por Sapoman no Magictuga, onde escrevi um report sobre a minha qualificação para o nacional (http://www.magictuga.com/topico.asp?topico=88526) e outros nao me conheceram certamente, mas hoje venho explicar porque considero RB Deck Wins a escolha acertada para os regionais mais próximos, sendo que a razão desta escolha resulta, maioritariamente, de 2 factores.

O ambiente que se está a formar.

UW control versions estão a dominar por completo os PTQ's online no MTGO e RB tem, reconhecidamente, um matchup bastante sólido contra este género de decks. O facto de UW estar também a abandonar o antigo sideboard plan com Kor firewalkers, preenchendo essas slots com techs para o mirror também grandemente beneficia esta nossa escolha.

Há que referir também, incontornavelmente, Jund, o "boogeyman" de T2 que, apesar de ser um deck incrívelmente sinergístico, onde praticamente todas as cartas produzem um 2x1 a favor do piloto de Jund, na maior parte das vezes, não consegue acompanhar a rapidez e agressividade dos draws de RB, o que torna o deck RGB um matchup marginalmente a nosso favor.

Ora, um deck que tem matchups favoráveis contra os dois melhores e mais jogados decks do metagame parece-me, indubitavelmente, uma forte opção a considerar, mesmo até se perdesse para todos os outros non-Jund, non-UW control, o que não é o caso.

O lançamento de Rise of the Eldrazi, subtilmente, contríbui também para concluir RB como um poderoso se não o melhor candidato a ser a "right pick", pois se existe algo do qual podemos ter a certeza, é de que existirá sempre alguém com o rogue spirit e a rogue will de tentar inventar um novo arquétipo (seja ele Polymorph, Summoning Trap, Eldrazi Ramp...) com a mais recente cardpool e, enquanto esse alguém está ocupado a fortalecer a manabase ou a ver e a organizar as cartas no topo do deck, nós iremos estar a reduzir-lhe os pontos de vida até 0, com um sorriso nos lábios e um ar de alívio na face. É pouco provável, mas possível que, azar dos azares, nos deparemos com aquele rogue deckbuilder que breakou o metagame e depresso nos encontramos a apanhar uma tareia descomunal, mas alguém bem mais inteligente do que eu já dizia: "quando partes para um ambiente desconhecido (Star Trek moment, xP), a estratégia aggro mais rápida é, normalmente, a mais eficaz". Eu elegiria RB como a estratégia aggro mais rápida (ok, sem contar com aqueles draws verdadeiramente absurdos que Allies pode atingir).

O segundo factor, esse, aborda já a controversa questão da skill.

Let's face it, este não é própriamente o deck mais skill intensive do t2 actual, mas, sendo honestos por um momento, nenhum de nós é um Márcio ou um Coimbra em ascensão. Há sempre vantagens e desvantagens em apostar neste tipo de skillless deck. Com RB não usufruis de tantas opções, tanta versatilidade e muito dificilmente consegues recuperar de uma losing board, mas penso que as vantagens superam excelsamente as desvantagens neste caso:

  1. Tempo - Com um deck RB é provável que acabes as tuas rondas mais cedo e tenhas tempo para descansar, beber um cafézinho, fumar 1 cigarro, ouvir uma bad beat story...tens tempo para conviver e repousar, tempo para ser feliz (Momento Floribell, xD) e um happy player tem grandes probabilidades de, no fim de torneio, tornar-se também num successful player.
  2. Stress - Jogando de RB, as decisões que irás ter de tomar ao longo do torneio serão relativamente simples e rápidas, algo que não aconteceria se a opção escolhida fosse algo como Grixis ou UW control e fosses forçado a tomar uma decisão do género: Faço Day of Judgement agora ou sou greedy e espero comprar a 7º land para o Martial Coup? Rondas longas e cheias de tricky decisions vão-te deixar demasiado esgotado para conseguires competir ao teu mais alto nível, principalmente quando cada vez mais te aproximares das últimas e decisivas rondas.
  3. Forgiveness - RB é um deck que pode ser descrito com um "forgiving deck", ou seja, quando cometes um erro, existe uma probabilidade ainda considerável das cartas que ainda te restam na mão ou o topo do teu deck poder ainda dar-te a vitória. Não desesperes se acabares por cometer um erro, recupera a calma e continua a jogar. Este deck consegue sobreviver a erros, mas evita-os a todo o custo.

E, por fim, sem mais demoras, a decklist que, após imensa teorização e testes, recomendo:

The RB Deck

Maindeck

4xArid Mesa

4xScalding Tarn

4xLavaclaw Reaches

4xDragonskull Summit

1xAkoum Refuge

1xSwamp

6xMountain

4xGoblin Guide

4xHellspark Elemental

4xGoblin Outlander

4xBall Lightning

4xHell's Thunder

4xLightning Bolt

4xBurst Lightning

4xSearing Blaze

4xBlightning

Sideboard:

4xGoblin Ruinblaster

3xDeathmark

3xDoom Blade

3xMalakir Bloodwitch

1xDuress

1xVeinfire Borderpost


Há escolhas óbvias, tanto em maindeck como em sideboard, mas há outras que não o são tanto:

  • Goblin outlander - É uma 2/2 por 2 de mana que torna winnable os matchs que, outrora, considerarias impossíveis. Ataca pela Wall of Omens, bloquei um Knight of the Reliquary gigante, impede um Rhox War Monk de ganhar vida, retarda Allies e é imuna aos removal spells mais jogados em T2 (Path, O-ring, Journey...). Compra-te tempo e tempo é tudo o que precisas...bem, tempo e burn.
  • 3 Deathmark e 3 Doom Blade - Funções semelhantes, costumava ser 1 split 4-2, mas Doom Blade é mais eficaz contra control e também mais versátil porque nunca se sabe...Doom Blade sempre destrói um Eldrazi.
  • Malakir bloodwitch - Awesome "bicho"...Control, Mythic, Naya, WW, nenhum destes decks consegue lidar com ela eficientemente e os últimos são matchups em que precisas mesmo delas para conseguires encontar o caminho da vitória.
  • One-ofs - Duress está lá para Control/Combo e é basicamente um random one-of para random decks que possam agora aparecer com ROE. O Veinfire Borderpost, esse, já é mais interessente. A razão pela qual uma carta tão pouco habitual habita neste sideboard é a necessidade que sentes, pós-sb, de precisar de ainda outra fonte de mana preta. O borderpost ganha ao swamp e ao akoum pelo facto de providenciar ambas as cores, é algo pelo qual podes pôr tanto por uma land como por um spell e, algo que poderá ser relevante...não é um alvo válido para o spreading seas...

É tudo por agora. Se vos interessa um guia de sideboard, comentem e é possível que o meu próximo artigo seja sobre esse mesmo tema. Se pretendem jogar com o deck já nestes regionais de sábado (o que recomendo) e querem ajuda com os planos de side, conselhos ou simplesmente trocar impressões, o mail do blog é patosdesintra@gmail.com e o meu mail é andre3m@sapo.pt...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Breve apresentação da equipa

Este blogue pretende tornar-se uma voz activa na comunidade de MTG portuguesa, divulgando eventos, discutindo estratégias e fazendo a cobertura dos mais diversos torneios sempre que possível. Neste post inicial será dado a conhecer o currículo por detrás dos membros da equipa Patos, os responsáveis pelos conteúdos futuramente postados nesta plataforma.

Patos:


Gonçalo Sequeira





JSS champ em 2007, 3 top 8 em PTQ's, 1 deles sendo 1 vitória, 2 nacionais jogados, obtendo 1 top 4 em 2009 que o levou aos mundiais em Roma e o qualificou para os nacionais deste ano;


Nuno Taborda







2 top 8 em PTQ's, 1 top8 no 1º 1k da MTGStorage - Moita, vencedor do GPT Madrid Linda-a-Velha, 1 nacional jogado, qualificado para o nacional 2010


Tiago Gaspar (Pastel)





3 top 8 em PTQ's, 1 nacional jogado, top 8 no 2º1k da MTGStorage - Moita, top 4 no GPT Bruxelas de Linda-a-Velha


Igor Antunes





2 top 8 em PTQ's, múltiplos em GPT's, 1 nacional jogado


David Fernandes (Kocax)





tops em múltiplos GPT's, 1 nacional jogado



André Mateus (Boggle)



Qualificado para o nacional 2010, 2º no GPT Bruxelas em Linda-a-Velha